Só
Só. Assim me sinto no nada em que me encontro.
Respiro. O oxigénio alimenta e liberta a minha raiva, a minha dor.
Só. Um vazio enorme que me engole, consome, devora.
Escrevo. Solto todas as amarras que me prendem e estrangulam.
Só. Não o estou mas sinto-me, perdida no eu infinito que despertou e, inclemente, reclamou
como sua a realidade em que me insiro.
Choro. Lavo a mágoa que me marca e fecho a ferida aberta no recanto escondido do meu
coração.
Só. Vivo.
1 comentário:
se reparares bem na foto, existe luz. essa luz observa-te, apesar do nevoeiro.vai com calma que o nevoeiro vai sair,calma... OBICHAN TE
Enviar um comentário