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quarta-feira, 1 de agosto de 2007



Só. Assim me sinto no nada em que me encontro.

Respiro. O oxigénio alimenta e liberta a minha raiva, a minha dor.

Só. Um vazio enorme que me engole, consome, devora.

Escrevo. Solto todas as amarras que me prendem e estrangulam.

Só. Não o estou mas sinto-me, perdida no eu infinito que despertou e, inclemente, reclamou
como sua a realidade em que me insiro.

Choro. Lavo a mágoa que me marca e fecho a ferida aberta no recanto escondido do meu
coração.

Só. Vivo.

1 comentário:

Anónimo disse...

se reparares bem na foto, existe luz. essa luz observa-te, apesar do nevoeiro.vai com calma que o nevoeiro vai sair,calma... OBICHAN TE

Nota Importante

Nota: Este é um site pessoal, onde reúno tudo que aprecio e recolho da NET em termos de poesia, literatura, imagens e afins. Também coloco textos pessoais, ou de amigos. Não quero violar nenhum direito autoral, mas caso alguém se sinta "prejudicado" ou "violado" por eu gostar de seu trabalho, por favor, entre em contato clicando Aqui que retiro imediatamente. Poetheart