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terça-feira, 22 de julho de 2008

O beijo



O beijo

Tua boca...
Sim... Tua boca...
O desejo tomou conta de mim
ao beijar tua boca.

Sim...
Os meus lábios ainda pressentem
o próximo toque dos teus.

Boca linda...
Lábios vermelhos...
Desejo trazer junto comigo
Sempre...
Esse sabor de mulher.

Encostei teus lábios nos teus,
As bocas se juntaram...
E se encontraram tão belas...
Tão ansiosas... tão ávidas...

Bebi ali todo o teu veneno...
Bebi ali todo o teu desejo...

Dali, tua pele, sensível ao toque,
se desvendou para minhas caricias...

Meus lábios tocaram a tua pele...
Lábios, peregrinos, visitaram seus refúgios...

Linda mulher...
Lindo desejo...
Deixei algo de mim no teu beijo
que não recupero jamais...

Entrei no teu quarto.

Sentada na cama de calcinha e camiseta,
cabelos soltos...
Beleza sem par...
A materialização da fêmea...
Linda como nunca... fêmea.
Tu falavas e eu...
embriagava-me de ti...
embebia-me de ti...
Prendia-me o olhar...
um ar de sedução...
Assim sob o abat-jour...
Beleza... fascínio.. calor...

Soltei o pensamento...
- Te quero...
O desejo me integrou...
Recebi a tua mão no meu rosto
e a caricia me tocou por dentro.
Entreguei-me.
Deitaste sobre meu corpo...
Um beijo na minha boca...
Suave... mulher apaixonada...
Rendida à magia...
Te afastaste...
Um seio para fora,
colocado sobre meus lábios.
Lábios secos aveludados...
Percorrendo lentamente a auréola
Lábios macios...
Tocando a ponta dos mamilos.
Gemidos... murmúrios...
Arrepios...
Dentes sem força...
Ponta da língua...
Leve...

Corpo perfeito.
As minhas mãos percorrendo
a geografia da pele.
A topografia da carne.
A ponta dos dedos...
A palma das mãos,
em lenta progressão,
por caminhos indecifráveis.
Penugens...
dos braços...
das pernas...
das coxas...

Calor,
teu corpo esta quente.
Cheiro de fêmea...
fragrância...
Prazer.
Sabor.
Todos sentidos presentes
Delicias.

Deitei-me sobre ti.
Tua coxas me tocam os flancos.
As bocas que se encontram,
línguas que se integram.
Sexos que se tocam,
águas que se misturam.
Braços que se enlaçam.
O beijo percorre teus dentes.
Meus dentes pressionam teus lábios.
Súbito um beijo de carinho
no meio do ardor.
Como para buscar a alma
neste mundo de presenças.

As mãos penetram nos cabelos,
sucessivos beijos nas faces,
nos olhos, nos lábios.
Confiança de ser minha.
Certeza de ser teu.
Palavras de carinho e amor.

Os lábios viajam pelo rosto,
enquanto pernas e braços se enlaçam.
Se acolhem, se apertam...
E então um beijo profundo
Um doce sabor...
Encontro de águas..
Sugo teu espirito para dentro de mim...
Entrego o meu para ti...
Os dois se integram num só
na junção dos plexos solares.
Não estamos mais ao nível da pele.

Tua boca exige minha boca.
Os ventres se movem em procura de encontro.
A pele se abre na mistura das carnes.
Músculos que se apertam.
Não existe mais
qualquer conceito de distancia.

As línguas desejam lamber...
Os dentes desejam morder...
A boca deseja sugar...
O pescoço... Os ombros...
Os braços... O colo...
Mordendo e lambendo as axilas...
Abocanhando firme os teus seios.
Sugando prá dentro da boca
Extraindo deles o leite...
A língua, dentro, beijando.
Mordo, te machuco.
Você me arranha as costas...
Puxa os cabelos...
As pernas me apertam...
Diz que me quer...

Eu paro...
Beijos de carinho...
na ponta dos seios.
No colo, na boca.
Te quero... Te amo...

Retomo o fervor.
Alcanço teu sexo.
Te beijo com os meus lábios
os lábios da tua vulva.
A virilha... o anus...
A língua... a saliva...
A ponta da língua...
A língua inteira...
Estremeces...
Imploras...

Encontro tua fonte...
e vou lá no fundo beber tua água...
muita água...
e trago prá dentro de mim...
saciando a sede de teu sabor.
Eu mordo... tudo.
A língua .
Chego no ponto certo.
A boca...
A língua...
Os dentes...
Tu gritas....

Inicias um frêmito crescente...
Puxo teu corpo
para cima do meu.
Com os dedos afasto teus lábios
e entro em ti até o fundo.
Tu me engoles..
Me comes...
O ritmo cresce....

Um grito da alma...
No fundo... paramos.
As bocas se igualam...
Te encho de leite.
Lagrimas... soluços...
Abraço apertado...
Carinho...
- Te amo. Relaxas...
Adormeces em cima de mim.

Calex Fagundes

O amor e a morte



O amor e a morte

Canção cruel

Corpo de ânsia.
Eu sonhei que te prostava,
E te enleava
Aos meus músculos!

Olhos de êxtase,
Eu sonhei que em vós bebia
Melancolia
De há séculos!

Boca sôfrega,
Rosa brava
Eu sonhei que te esfolhava
Petala a pétala!

Seios rígidos,
Eu sonhei que vos mordia
Até que sentia
Vómitos!

Ventre de mármore,
Eu sonhei que te sugava,
E esgotava
Como a um cálice!

Pernas de estátua,
Eu sonhei que vos abria,
Na fantasia,
Como pórticos!

Pés de sílfide,
Eu sonhei que vos queimava
Na lava
Destas mãos ávidas!

Corpo de ânsia,
Flor de volúpia sem lei!
Não te apagues, sonho! mata-me
Como eu sonhei

José Régio

Luz depois do mergulho



Luz depois do mergulho

depois de te amar saio refrescada
transparente nascida água
matéria de cisterna
de fosso fundo eterna
na tua profundidade

depois de me encharcar volto cristalina
do escuro à tona respiro
busco a luz que te defina:
água, talvez
água fugaz corpo piscina

Claudia Roquette-Pinto

Depois do Amor,
Nascemos e renascemos vezes sem conta,
somos pessoas novas,
com o prazer carnal
o prazer sensual renovado,
com nosso ego elevado ao máximo,

amor, é assim,

nos leva e nos deixa nas nuvens...


By Poet

Let Me Out (Tradução)



Let Me Out (Tradução)
Ben's Brother


Me Liberte

Você senta, devaneia, espera e imagina
Você pensa "Talvez seja só eu e estou sendo um tolo"
Você começa acreditar que está amaldiçoado
E você é apenas uma boneca para uma moça cruel
A me alfinetar.

Então me liberte,
Ou me aceite
E me diga como nós podemos vencer.
Porque eu quero muito saber
Antes que eu comece
A te esquecer. (2x)
Então me ensina. (Me ensina)

Eu preferiria estar vagando com fome e sem teto
A estar aqui no aconchego da derrota silenciosa
Seja honesta e cruel comigo
Em vez de ficar se mexendo, desconfortável, no seu assento
E na sua pele...

Então me liberte,
Ou me aceite
E me diga como nós podemos vencer.
Porque eu quero muito saber
Antes que eu comece
A te esquecer. (2x)
Então me ensine.

Quem diria que eu teria força para dizer
"Me liberte, ou me aceite"?
Mas conforme as palavras vão se formando em minha boca,
Eu quero dizê-las de novo, e de novo, e de novo!

Me liberte,
Ou me aceite (Oh, não!)
E me diga como nós podemos vencer.
Oh, não! Eu quero saber!
Antes que eu comece
A te esquecer. (2x)
Me ensina.

----

""""""""
Você senta, devaneia, espera e imagina
Você pensa "Talvez seja só eu e estou sendo um tolo"
Eu preferiria estar vagando com fome e sem teto
E você é apenas uma boneca para uma moça cruel
Seja honesta e cruel comigo
Porque eu quero muito saber
Antes que eu comece
A te esquecer
"Me liberte, ou me aceite"?
"""""""


Palavras para quê ?
Quando chegamos ao ponto que não sabemos o que querem de nós,
Quando chegamos ao ponto que não sabemos o que queremos de nós,
Ficamos tipo "barata-tonta",
Onde todos os pensamentos são inuteis,
pois eles não nos juntam nem nos separam...
apenas nos dão as incertezas da vida...
de onde a umtima palavra não é a nossa,
mas sim de quem amamos...


"Me liberte ou me aceite"

é o que mais peço ....

PoetHeart

Nota Importante

Nota: Este é um site pessoal, onde reúno tudo que aprecio e recolho da NET em termos de poesia, literatura, imagens e afins. Também coloco textos pessoais, ou de amigos. Não quero violar nenhum direito autoral, mas caso alguém se sinta "prejudicado" ou "violado" por eu gostar de seu trabalho, por favor, entre em contato clicando Aqui que retiro imediatamente. Poetheart