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sábado, 14 de julho de 2007

amor impuro


amor impuro

Já te comi com os olhos e com as mãos
sei que não raspas teus púbicos pêlos
corta-os baixinhos, aparas os cabelos

Conheço cada ondulação da tua bunda
onde teu ventre se alarga e onde se afunda
qual dos teus seios tem maior volume
e como a tua ira de gozo se assume

Ao banho, onde primeiro tocas o sabonete
a quantas fricções respiras em falsete
deixando a água ser um outro, teu

E se em tua corte fui só mais um bobo
trago comigo um real consolo:
quem mais te possuiu fui eu

Apenas havia
coxas, braços, seios
vários cabelos
e devaneios.

Pensei ter visto
areia, mar
e nuvens:
miragem
era só a passagem
do teu corpo
de um ponto a outro.

O corpo é praia a boca é a nascente
e é na vulva que a areia é mais sedenta
poro a poro vou sendo o curso da água
da tua língua demasiada e lenta
dentes e unhas rebentam como pinhas
de carnívoras plantas te é meu ventre
abro-te as coxas e deixo-te crescer
duro e cheiroso como o aloendro.

--

Para o meu Anjo,
que sempre será meu vicio...
Basta chamares,
Voarei pelos telhados até tua janela
Até ao nosso ninho de amor!

Adorei, a tua ordem ontem...
Adorei tds segundos...
adorei sentir teu corpo no meu...
adorei seres minha nem que fosse por instantes..

Somos um vicio,
jamais esquecido
que não conseguimos deixar...

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