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sexta-feira, 22 de junho de 2007

À Morte Da Esperança


À Morte Da Esperança


A ti escrevo tal documento.
Anjo maligno, cruel,
tua mão cravejada escarificando meu peito!
A ti escrevo, a ti sou fiel.

Cultivando por toda vida tua perdição,
desprezando-me a faria, de uma maneira vulgar
oferecendo-lhe minha vida, da qual sentido não há!
Para tal ser supremo, o beijo da morte,
do qual para mim, doce como o mel.
A ti escrevo, a ti sou fiel.

Minha alma, como a de muitos,
por ti anseia o dia da morte chegar,
seres capachos que apenas tumultos podem causar,
guerras, dor, sofrimento,
soldados que não são recompensados
diante à tal este se torna um tormento,
mulheres em seu ganha pão, em bordel,
a ti escrevo, a ti sou fiel.

À o que toda essa ignorância
poderia em algum momento mórbido chegar,
pragas, doenças aparecendo em abundância,
Apenas ao ser supremo chegam a rezar.
Às litanias de Satã pretendo não apelar,
mas se a paz em nenhuma hora chegar,
terei de um dia minhas esperanças guardar,
Escrever deveria, em maciço seria tal papel.
A ti escrevo, a ti era fiel!


Dan Arantes

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