Penas e luz
São escuras e sombrias
as esquinas por onde passo!
Sinuosas e venenosas
serpentes que se enrolam a mim...
como o teu abraço.
São recados que leio,
em cada pedra, em cada rua...
São aprendizagem de vida
serão penas ou conquistas,
dos dias em que fui tua!
Poderão até vir a ser
a contagem dos meus actos.
O balanço da existência...
Aquilo que levo na morte
Não o que pensei... sim os actos.
São os dias mais cinzentos,
aqueles que desenho a pincel
que me levam a querer-te...
a não desperdiçar minutos,
apesar da incongruência,
que me ata neste tropel.
Será porventura positivo,
tudo aquilo que passei?
Apesar do desânimo ou incerteza,
não trocaria tudo isto,
pelo que não experimentei!
Por Sindarin
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